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A Economia Compartilhada
Você já deve ter trocado um livro com um amigo. Dividido a gasolina para ir a balada com a galera. Ou até mesmo partilha o apartamento com um colega de faculdade. Então, saiba que a prática dessas atividades o torna um participante ativo da economia compartilhada.
Pode parecer estranho, mas a maioria das pessoas se encontram no mesmo dilema. Como posso ser ativo em algo que nem sei o que é? A equipe do #Compartilhe fez uma enquete por meio das redes sociais, entre os meses de agosto e setembro, e descobriu que 58,5% das 225 pessoas entrevistadas, entre 18 e 25 anos, também não sabem o que é, ou sequer tinham noção de que faziam parte desse “novo” modelo de vida.
O Movimento Cidade Colaborativa, que é o primeiro portal brasileiro dedicado à economia colaborativa, tem o objetivo de oferecer o maior número de projetos relacionados ao compartilhamento na cidade de São Paulo. O levantamento mostra que só a capital paulista avançou em dez setores da sociedade no quesito compartilhamento, principalmente na cultura, ONGs e mobilidade urbana.
Segundo o primeiro Relatório de Economia Compartilhada da América Latina (saiba mais - em Espanhol), elaborado pela Escola de Negócios IE Business School em parceria com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e o Ministério da Economia e Competitividade espanhol, publicado em abril de 2016, mostra que o Brasil é o país que lidera a região em número de iniciativas de economias compartilhadas, com com 32% de ações.
Para o economista e praticante da economia compartilhada Jimmy Peixoto, que atua como executivo de inovação e novos negócios do Grupo Bio Ritmo, um dos motivos do sucesso desse modelo é o desgaste do capitalismo. “O crescimento dessa prática é resultante de diversos fatores, não só econômicos, mas também sociais, como a inclusão digital e o acesso à informação”.
A seguir iremos mostrar como essa prática se aplica em bens e serviços, como aluguel de uma casa, sustentabilidade, reaproveitamento de alimentos e app de mobilidade urbana.
TEXTO:
Gabriela de Castilho Letícia Beppler Renan Nabeshima
ARTE:
Gabriel Soufia
RAIO X
Esse modelo de economia se baseia em três frentes: social, econômico e tecnológico
CONHEÇA
A Economia Compartilhada é um sistema econômico sustentável que se baseia nos recursos humanos, em serviços e produtos. E mais simples do que muitos pensam, segundo João Kepler.
SUSTENTAÇÃO
SOCIAL
Valoriza: as pessoas, a sustentabilidade e a troca de experiências
TECNOLÓGICO
Beneficiado pelas redes sociais, dispositivos e plataformas móveis
ECONÔMICO
Empreendedorismo, compartilhamento de bens e serviços
MODALIDADES NO BRASIL
ENSINO
TRABALHO
SERVIÇOS
HOSPEDAGEM
TRANSPORTE
PESQUISA
Foi realizada uma pesquisa, através do Facebook, para ver se as pessoas sabem o que é economia compartilhada e se a praticam. Com essa pesquisa vemos que as pessoas não sabem qual é o conceito. Porém, pelo menos 316 pessoas das 425 já praticaram algo que envolva economia compartilhada. Como o simples ato de dividir a gasolina para ir a algum lugar, na pesquisa mais de 70% das pessoas já fizeram isso.
SABE O QUE É?
JÁ DIVIDIU A GASOLINA?
NÃO
58%
SIM
42%
NÃO
26%
SIM
74%
Quem compartilha
Você já imaginou dividir um apartamento com mais quatro pessoas desconhecidas? Ou viajar pelo mundo trocando serviços diários por moradia? Ou ainda trocar roupas usadas por outras novas sem gastar dinheiro algum?
Acredite, isso é possível, principalmente em meio a tendência da economia compartilhada.
Essa prática cada vez mais comum no país tem adeptos pelo mundo inteiro. Aplicativos como Uber e Airbnb são algumas das inúmeras plataformas que a economia compartilhada utiliza, além de abrir portas para novas experiências sociais, culturais e financeiras.
Segundo psicólogos, o fato de compartilharmos vivências é o ponto essencial para o bom desenvolvimento social e pessoal. Se o celular afastava as pessoas, hoje os aplicativos colaborativos unem estranhos em uma ida à academia ou até mesmo em uma cidade na Europa.
Parte desse conceito vêm de dividir espaços próprios com outras pessoas e mudar a ideia que se tinha sobre possuir um bem material. Atualmente, a importância de usufruir desse bem se sobressaiu e as pessoas estão cada vez mais inseridas nesse contexto.
ARTE:
Gabriel Soufia
TEXTO:
Júlia Nieman
FOTOGRAFIA:
Júlia Nieman
Por dentro da Economia Compartilhada - Tecnologia
TEXTO:
Vinícius Reche
Nos anos 70, quando seus pais estavam nascendo, houve uma coisa chamada Revolução Tecnológica que, por meio da eletricidade e tecnologia, trouxe a internet. Inicia-se assim a globalização, divulgando de forma rápida a informação, sem limites geográficos. O que mais pra frente tomaria conta do nosso dia a dia, com as redes sociais e os aplicativos. A internet passa a ser plataforma de troca de conhecimento.
A tecnologia mais comum e presente no cotidiano de 77,9% de brasileiros é o telefone celular, inventado em 1973, pelo norte americano Martin Cooper, e usado cada vez menos para falar. Hoje, o aparelho quebrou paradigmas e substituiu outras plataformas para a leitura de revistas, assistir TV ou até mesmo ouvir rádio. Agora, está tudo em um lugar só, no smartphone.
O último salto nessa Revolução Tecnológica atende pelo nome de app (aplicativos), software desenvolvido para ser instalado em um dispositivo eletrônico móvel. Os aplicativos começaram a surgir em 2002, quando os primeiros celulares com linguagem de programação Java chegaram ao mercado e as empresas e usuários começaram a criar aplicativos e jogos para a plataforma mobile. No ano passado, só no Brasil, foram registrados mais de 300 milhões de downloads, segunda a empresa de métricas de aplicativos App Anie.
Eles são úteis para diversas coisas, desde encontram um caminha no trânsito, como fonte de pesquisa, ou até mesmo encontrar um lugar de graça para se hospedar em uma viagem.
Para o desenvolvedor de software Mateus Vitali, na empresa Ventura, que trabalha com desenvolvimento e pesquisa localizada em Campinas, a construção de um aplicativo é separadas em duas partes, divididas e funções diferente “Existe os criativos, que desenvolvem o layout do aplicativo, e os especialistas que colocam tudo no formado digital.” Após essa criação, o aplicativo vai para a segunda etapa, onde outros especialistas finalizam e fazem com que tudo fique funcional para o usuário.
Clique nos apps:
Um dia compartilhado
Empreenda e Compartilhe
TEXTO:
Gabriel Curty
Marina Branco
O programa Empreenda e Compartilhe é uma produção da nossa equipe e apresenta as possibilidades de sucesso na economia compartilhada.
O compartilhamento só cresce no Brasil e surge como uma excelente opção para negociações. Segundo a pesquisa de opinião pública Market Analysis, de 2015, 25% dos brasileiros já estão familiarizados com essa economia. Além disso, espera-se que a receita da modalidade no mundo chegue a cerca de R$ 55 bilhões. Para 2025, a estimativa é que já bata na casa dos R$ 130 bi. A mesma pesquisa indica que um em cada cinco brasileiros sabe o que é economia compartilhada e 38,22% curtem pelo menos uma página no Facebook relacionada ao tema.
Nos drops a seguir, você encontrará histórias de pessoas que revolucionaram o mercado com suas ideias, colocando em prática formas de economizar e desfrutar do compartilhamento. Você vai ouvir também histórias de pessoas que trocaram suas profissões pela economia compartilhada e até mesmo aquelas que acham nela um jeito de superar a crise. Confira as histórias de cada um deles e de seus clientes com a economia compartilhada:
A ideia da criação do espaço, mas sob uma Lógica diferente [...] sem a compulsoriedade do consumo
Maurício Alcântara, sócio e idealizador do Preto Café
A economia compartilhada incentiva o uso e aproveitamento máximo de um determinado produto ou serviço disponível
Conrado Ramirez, co-fundador da PegCar
Não somos só um site, mas sim uma comunidade para essas pessoas
Liliana Ferrarezi, fundadora do Sampa Housing
Produtores e consumidores se organizam para que eles possam distribuir e consumir alimentos orgânicos com valores, que de outra forma, não seriam possíveis
Pietro Lima, cofundador da Tribo Viva
O mercado gastronômico é de economia criativa e a mesa é um lugar importante para ser compartilhado
Priscila Sabará, criadora do FoodPass
Cooperativismo: O início da economia compartilhada
TEXTO:
Gabriel Bordin
A economia compartilhada tem ganhado repercussão internacional nos últimos anos. Ela foi a base para a criação de centenas de start ups apenas no Brasil, algumas que você pôde conhecer aqui. Mas de onde veio a ideia de uma economia mantida por diversas pessoas, existente através de um mutualismo em relação a investimentos e resultados finais? Do cooperativismo, prática que ganhou força na década de 1980 e, até hoje, fortalece produtores e regiões ao redor do mundo.
Arildo Mota, presidente da Uniforja – Cooperativa Central de Produção Industrial de Trabalhadores em Metalurgia, foi protagonista de um dos momentos mais emblemáticos de cooperativismo no país. Mota e seus companheiros evitaram que a empresa na qual trabalhavam fechasse as portas por meio da união.
Hoje, o presidente vê que o compartilhamento da economia é uma tendência que ganha muita força no cenário internacional. “Esse movimento da economia social solidária é muito forte. Já conheci alguns projetos na Itália e Espanha que mostram que ele é muito forte na Europa. Não é tão divulgado, mas é um movimento que vem com muita força”, conta.
Porém, as cooperativas ainda encontram barreiras no mercado. “As cooperativas possuem algumas dificuldades de ação. Primeiro é que o mercado não entende o que é uma cooperativa, ainda. Isso porque fomos formados para trabalhar no mercado tradicional, e o cooperativismo é uma nova forma de gerar trabalho e renda. Isso gera muita resistência”, explica.
Mesmo com dificuldades e barreiras culturais que impedem um desenvolvimento mais rápido, a evolução do capitalismo está acontecendo, e cada vez ganha uma nova cara. O cooperativismo evoluiu para a economia compartilhada, mas não chegou ao fim. Logo, essa nova forma de relação com o mercado estará enraizada em todas as camadas. É apenas uma questão de tempo para vivermos todos de forma melhor.
Revista eletrônica desenvolvida pelos alunos do 6º semestre de jornalismo, da Universidade Metodista de São Paulo
Edição:
Gabriel Bordin
Gabriel Soufia
Edição de vídeo:
Gabriel Bordin
Letícia Beppler
Reportagens:
Claudia Leone Gabriela de Castilho Gabriel Bordin
Gabriel Curty
Júlia Nieman
Júlia Vieira
Letícia Beppler Marina Branco
Renan Nabeshima Vinícius Reche
Edição de áudio:
Junior de Souza
Gabriel Curty
Marina Branco
Orientação:
Alexandra Gonsalez
Eduardo Borga Eduardo Grossi
Heidy Vargas
Marli dos Santos
Valdir Boffetti