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MARCOS GUILHERME        ARAÚJO

Dividir seu próprio quarto com um estranho parece uma boa ideia? E se você economizar 350 reais todo mês fazendo isso?

Marcos Guilherme Araújo, de 20 anos e sua família emprestam parte do quarto e da casa para Samuel, que veio para São Paulo para fazer faculdade.

A ideia surgiu quando os pais de Samuel, de 20 anos, contaram da necessidade de arrumar um lugar para

Foto: Arquivo pessoal

o filho se hospedar sem pagar muito caro. A família de Marcos não pensou duas vezes e abrigou o até então "estranho" em casa.

Questionado sobre a rotina e a dificuldade de dividir seu próprio quarto, o jovem comenta que tudo é muito tranquilo. "Dividimos algumas contas com ele, como a de luz, água e despesas no supermercado. As tarefas como arrumar o quarto e a casa também contam com uma mãozinha extra".

Outro ponto levantado pelo estudante dentro desse compartilhamento é a falta de privacidade que incomoda algumas vezes, mas que é mínima perto dos pontos positivos que conquistou com a prática.

 

“Eu e o Samuel não nos vemos muito, mesmo dividindo o mesmo quarto por causa da rotina muito corrida. Apesar disso e de termos nossa privacidade um pouco invadida, não posso negar que é legal ter um amigo dentro de casa, principalmente por ser uma pessoa de fora da família”, comentou Marcos.

 

Essa forma de compartilhamento acabou trazendo também a amizade das famílias e uma segurança para Samuel, que saiu da cidade natal rumo a capital paulistana e não mora com pessoas desconhecidas.

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